2 de dezembro de 2012

2012 (2009)


Chegamos ao fim do mundo! 21 de dezembro de 2012 marca o fim dos dias para nós humanos. Devido a eventos descritos nos calendários de contagem longa dos povos mesoamericanos, dos quais os maias pertencem, nossos dias estão contados, literalmente. O fenômeno 2012 foi descrito por Roland Emmerich em mais um longa arrasa quarteirão. Conhecido por seus filmes catastróficos, o alemão é o diretor europeu que mais gastou em seus filmes, dando cabo em mais de 3 bilhões de dólares e tendo lucrado cerca de 1 bilhão. 2012 lucrou mais 500 milhões fora os 200 investidos em sua realização e figura entre os filmes mais rentáveis de todos os tempos.

2012 fala dos eventos preliminares que provocaram o cataclismo da Terra. Uma espécie de dilúvio globalizado que engoliu tudo, mas tudo mesmo, inclusive as montanhas do Nepal, conhecidas como as mais altas do mundo. Tudo começou em 2010, quando cientistas descobriram que neutrinos provenientes do Sol estavam causando um efeito microondas no centro da Terra, aumentando sua temperatura ao ponto de gerar uma erupção vulcânica global. No encontro do G8 convocado às pressas pelo presidente dos Estados Unidos, interpretado por Danny Glover, os governos do mundo são alertados para o grande mal que virá, começam então a construção de “arcas” (em referência à Arca de Noé) para salvarem aqueles que possuem alguma espécie de influência política (a velha história do bem contra o mal).

No ano de 2012 o escritor Jackson Curtis (John Cusack) leva seus filhos a um acampamento no Parque Yellowstone. Ao descobrirem que o Parque está fechado conhecem Charlie Frost (Woody Harrelson), um ex-professor eremita que sugere o fim do mundo de acordo com uma teoria Maia. O papel de porta voz do porvir foi muito bem desempenhado por Woody. Em um filme puramente catastrófico seu papel é a pitada de ironia perfeita para quebrar o gelo.

O que se segue é uma aventura recheada de efeitos especiais de primeira nas sequências de fuga que Jackson Curtis representou com sua família, sua ex-mulher Kate Jackson (Amanda Peet), seus filhos e o atual marido de Kate, Gordon Silberman (Thomas McCarthy). Destaque para a cena em que um tsunami gigante invade o Himalaia. Roland chama a atenção para o foco errôneo que deram a sua obra, autor de filmes como Independence Day e O Dia Depois de Amanhã, ele declarou às vésperas da estréia de 2012 que seus filmes são uma forma de mostrar a humanidade aonde nossas escolhas nos levarão no futuro. Nossos recursos não renováveis gerarão um colapso que pode sim levar ao fim dos tempos.

Recentemente a NASA divulgou em seu site oficial que o fim do mundo não passa de especulação e deixou claro que não há nada de anormal com nosso planeta, tentando evitar uma onda de suicídios coletivos cometidos por pessoas que acreditam no Fenômeno 2012. Houve casos em que pais mataram seus filhos com medo do sofrimento por que eles passariam com a destruição de nosso mundo. Inúmeras seitas radicais pregam os dias atuais como os últimos e preveem o início do Apocalipse.

Confira o tralier:

Sendo verdade ou não, armazene a pipoca e o guaraná, se o mundo for acabar que seja apenas no cinema com um bom filme.

Que o cinema esteja com vocês!

2 comentários:

  1. Não acredito em fim do mundo não ehehehe, mas gostei desse filme...

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    1. O filme é bom e o próprio Emmerich não acredita no fim do mundo, mas fica aquela indireta: vamos cuidar do Planeta, pois os recursos não renováveis não irão durar por muitas gerações!

      Obrigado pela participação. Seja bem vinda!

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