Chegamos ao fim do mundo! 21 de
dezembro de 2012 marca o fim dos dias para nós humanos. Devido a eventos
descritos nos calendários de contagem longa dos povos mesoamericanos, dos quais
os maias pertencem, nossos dias estão contados, literalmente. O fenômeno 2012
foi descrito por Roland Emmerich em mais um longa arrasa quarteirão. Conhecido
por seus filmes catastróficos, o alemão é o diretor europeu que mais gastou em
seus filmes, dando cabo em mais de 3 bilhões de dólares e tendo lucrado cerca
de 1 bilhão. 2012 lucrou mais 500 milhões fora os 200 investidos em sua
realização e figura entre os filmes mais rentáveis de todos os tempos.
2012 fala dos eventos preliminares que
provocaram o cataclismo da Terra. Uma espécie de dilúvio globalizado que
engoliu tudo, mas tudo mesmo, inclusive as montanhas do Nepal, conhecidas como
as mais altas do mundo. Tudo começou em 2010, quando cientistas descobriram que
neutrinos provenientes do Sol estavam causando um efeito microondas no centro
da Terra, aumentando sua temperatura ao ponto de gerar uma erupção vulcânica
global. No encontro do G8 convocado às pressas pelo presidente dos Estados Unidos, interpretado por Danny Glover, os governos do mundo são alertados para o grande mal que virá, começam então a construção de “arcas”
(em referência à Arca de Noé) para salvarem aqueles que possuem alguma espécie
de influência política (a velha história do bem contra o mal).
No ano de 2012 o escritor Jackson
Curtis (John Cusack) leva seus filhos a um acampamento no Parque Yellowstone. Ao
descobrirem que o Parque está fechado conhecem Charlie Frost (Woody Harrelson),
um ex-professor eremita que sugere o fim do mundo de acordo com uma teoria
Maia. O papel de porta voz do porvir foi muito bem desempenhado por Woody. Em
um filme puramente catastrófico seu papel é a pitada de ironia perfeita para
quebrar o gelo.
O que se segue é uma aventura recheada
de efeitos especiais de primeira nas sequências de fuga que Jackson Curtis
representou com sua família, sua ex-mulher Kate Jackson (Amanda Peet), seus
filhos e o atual marido de Kate, Gordon Silberman (Thomas McCarthy). Destaque
para a cena em que um tsunami gigante invade o Himalaia. Roland chama a atenção
para o foco errôneo que deram a sua obra, autor de filmes como Independence Day
e O Dia Depois de Amanhã, ele declarou às vésperas da estréia de 2012 que seus
filmes são uma forma de mostrar a humanidade aonde nossas escolhas nos levarão
no futuro. Nossos recursos não renováveis gerarão um colapso que pode sim levar
ao fim dos tempos.
Recentemente a NASA divulgou em seu
site oficial que o fim do mundo não passa de especulação e deixou claro que não
há nada de anormal com nosso planeta, tentando evitar uma onda de suicídios
coletivos cometidos por pessoas que acreditam no Fenômeno 2012. Houve casos em
que pais mataram seus filhos com medo do sofrimento por que eles passariam com
a destruição de nosso mundo. Inúmeras seitas radicais pregam os dias atuais
como os últimos e preveem o início do Apocalipse.
Confira o tralier:
Sendo verdade ou não, armazene a
pipoca e o guaraná, se o mundo for acabar que seja apenas no cinema com um bom
filme.
Que o cinema esteja com vocês!
Não acredito em fim do mundo não ehehehe, mas gostei desse filme...
ResponderExcluirO filme é bom e o próprio Emmerich não acredita no fim do mundo, mas fica aquela indireta: vamos cuidar do Planeta, pois os recursos não renováveis não irão durar por muitas gerações!
ExcluirObrigado pela participação. Seja bem vinda!